Os que são contra a indústria nacional
Luciano Siqueira
Agora, o mote é a destinação de cerca de 2 bilhões de reais, este ano, para o incremento da indústria naval.
Uma fração dos 300 bilhões de reais previstos para a retomada da indústria, dos quais 255 bilhões financiados pelo BNDES.
Esbravejam porque se trata de dinheiro público (sic), quando estudo de pesquisadores do IPEA http://tinyurl.com/mr4amk82 têm demonstrado, com informações seguras e confiáveis, que em quase todos os países onde se desenvolveu, a indústria naval foi apoiada por políticas públicas mediante financiamento facilitado, garantia de mercado, proteção alfandegária, programas de capacitação de mão de obra e fomento de pesquisa e desenvolvimento (P&D).
No Brasil, os dois grandes momentos de crescimento da indústria naval, nas décadas de 1970 e 2000 (a partir do primeiro governo Lula), foram positivamente influenciados por políticas públicas.
Os críticos preferem que sigamos importando navios cargueiros da Ásia ao invés de produzi-los aqui.
Alardeiam riscos tão exagerados quanto inexistentes.
Na essência, os arautos do capital financeiro pretendem que o Brasil seja apenas exportador de commodities e assegure, mediante rigor fiscal que nem as nações imperialistas nas quais se inspiram praticam, garantia aos que apostam da ciranda financeira.
Faz parte da muralha de contenção destinada a impedir a execução da agenda da reconstrução nacional com a qual Lula se comprometeu na campanha eleitoral.
Transporte público: a tarifa zero é viável? http://tinyurl.com/xyxju6xd
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