Domingo das fezes: 8/01/2023 - Quando o bolsonarismo reafirmou sua
alma sebosa
Enio Lins www.eniolins.com.br
8
de janeiro de 2023 entrou para a história como o domingo da grande cagada
bolsonarista, a data em que a extrema-direita brasileira mostrou que seu
cérebro e intestino grosso são os mesmos órgãos. Mais uma vergonha
internacional do movimento criminoso organizado em torno do cidadão Jair
Messias.
O vandalismo furioso surpreendeu a almas cândidas que teimavam ver o bolsonarismo
como uma “tendência política de direita” e não como um gigantesco grupo
criminoso que é, sempre foi, e que cresceu enormemente desde a campanha
presidencial de 2018 até ontem.
Até ontem muita
gente boa, inclusive membros do próprio governo Lula,
declaravam que o movimento na frente dos quartéis era “democrático” e
“pacífico”. A anunciada marcha da Organização Criminosa Bolsonarista foi
menosprezada, apesar de seus mentores a anunciarem abertamente, porque foi
considerada uma “manifestação democrática” da oposição. Calcula-se que, no
mínimo, 100 ônibus trouxeram quatro mil marginais até Brasília – e sem
quaisquer incômodos pela fiscalização da Polícia Rodoviária Federal nem
cuidados por parte do governo do Distrito Federal. Deu no que deu. A pergunta
é: a partir de agora, como essa organização criminosa será tratada?
Processar e punir, de acordo com a legislação vigente, todas as pessoas
envolvidas no Domingo das Fezes é um primeiro e indispensável gesto
democrático, uma ação simples e prática do MP e da Justiça. Esses meliantes
estão, praticamente, todos autoidentificados e com fartas provas distribuídas
por eles mesmos (na certeza da impunidade) pelas redes sociais. O segundo passo
é desbaratar a Organização Criminosa Bolsonarista, pois novos atentados têm
sido fartamente anunciados como subsequentes ao vandalismo na Capital Federal.
O futuro continua em
jogo.
Verso e reverso do que acontece https://bit.ly/3Ye45TD
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