O mito mentiroso e seu poder de contaminação
Enio Lins www.eniolins.com.br
Muitas lições brotam do episódio dos “presentes” que Jair
tentou embolsar ou embolsou, todas ensinando como um canalha, apoiado
basicamente na mentira descarada, pura e simples, pode chegar tão longe e
contaminar tanta gente.
“Mito” é sinônimo de algo não-verdadeiro, de
estória inventada, criada para iludir multidão ou grupo social. “Estória” é
fábula, lorota, (antigamente) escrita com “e” para se distinguir de “história”,
vocábulo que significa relato com base em verdades comprováveis.
Jair é 100% mentira, falsidade. Usualmente é o
antônimo do que diz ser. Vociferava contra as vacinas e se vacinou escondido,
se jacta de ser militar e é miliciano, fala em liberdade e pratica a opressão,
se diz democrata e tenta golpes o tempo todo...
Declarou que não tinha conhecimento do mimo de RS
16 milhões e tentou embolsar o brinde por oito vezes, sendo a última tentativa
no dia 29 de dezembro, véspera de sua fuga para os Estados Unidos. E ainda tem
um outro lote de joias que teria afanado.
É só um exemplo, aqui comentado antes, o das joias
árabes e o mais grave não é ação expropriadora, mas a evidente motivação dos
brindes, a venda da refinaria Landulpho Alves aos árabes pela metade do preço.
Mas, por hoje, fiquemos na mentira.
Mentir não é novidade na política, mas ninguém
nunca mentiu tão intensamente e tão descaradamente como Jair Falso Messias;
esta é uma de suas duas principais características, sendo a covardia pessoal a
outra marca de sua personalidade.
Esse mundo de mentira é trasladado para seu
fã-clube, e um bando de gente perde voluntariamente a noção de ridículo e se
desvincula da realidade; simplesmente defende o que o mito defende, acredita
piamente no que o mito vomita.
Um dos cards patéticos circulante nas redes
sociais orienta ao gado mitológico para jair deixando de acompanhar toda a
mídia (toda!) e se informar apenas pelos canais (de desinformação)
bolsonaristas! São as estórias substituindo a história.
Outro efeito patético (e perigoso) está na
contaminação grave de setores das forças militares pelo bolsonarismo, como pode
ser visto no caso de um almirante, Bento Albuquerque, usado como “mula” no
transporte dos brindes milionários.
Jair é um desmoralizado que desmoraliza quem o
segue, e não são poucos, desmoraliza o País, e isso não é pouco. Os diamantes
afanados e os que tentou afanar é coisa de pouca monta comparada com o mal que
esse energúmeno segue causando ao Brasil.
Velhos fatos se revivem sempre com um dado novo https://bit.ly/3Ye45TD
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