Uma oposição surreal
Luciano Siqueira
Escrevi aqui bit.ly/41AKA9j sobre o jogo de
pressões e contrapressões em torno do governo Lula, expressando poderosos
interesses do mercado financeiro, do setor reacionário do agro e alguns outros
tantos segmentos da elite, que desejam uma gestão Frankenstein.
Ou seja, até admitem
que o governo corrija e supere as muitas heranças negativas da gestão do
capitão Jair Bolsonaro.
Mas não aceitam
mudança de conteúdo na condução da economia.
A todo instante vem à
tona uma espécie de espada de Dâmocles moderna, o "mau humor do
mercado".
Hoje mesmo, ouvi no
rádio dois comentaristas de economia trocarem figurinhas se referindo ao que
chamam de "ruídos" na relação do presidente Lula (e também do seu
partido, o PT) com alguns ministros.
E que esses tais “ruídos”
são incômodos aos ouvidos sensíveis do “mercado”.
Nada de analisar é a
essência dos problemas. Muito menos a legítima busca de alternativas aos
desafios de nossa economia, que incluam os interesses maiores da nação e da
maioria do povo brasileiro, esta infelicitada por muitos fatores de exclusão.
Sinceramente, é uma oposição surreal, meio que à margem da realidade e pincelada de formas que mais confundem do que esclarecem.
Não desejam um
governo essencialmente mudancista; antes preferem que as coisas apenas pareçam
acontecer mas não mudem a essência de nada.
Não creio que
consigam bloquear, na essência, as intenções de Lula, pautadas por uma
reconstrução nacional que inclua o povo. Mas fazem muita confusão. E
atrapalham.
Padre Marcelo Barros escreve sobre o
Hugo Chávez, líder da revolução bolivariana bit.ly/3YfVbnt
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