09 agosto 2023

China x EUA

O Estado Chinês Face 
ao Império Americano: nova ordem política mundial
Roberto Y Plá Trevas*

 

  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por finalidade a análise e interpretação dos impactos da ascensão da República Popular da China na ordem econômica mundial, e os seus reflexos relacionados ao comportamento e às atitudes que os Estados Unidos da América vem assumindo nos anos recentes de enfrentamento político, econômico e tecnológico com a potência emergente chinesa.

No decorrer do trabalho será abordada uma análise do Estado chinês a partir do ano de 1949, quando foi implantado o regime comunista com a fundação da República Popular da China, e dentro desse contexto será também feita uma análise da estrutura e operacionalização do Partido Comunista da China (PCC), controlador, inventor e guia de todo o processo que levou essa nação, num período de 40 anos após a subida ao poder do dirigente Deng Xiaoping a se tornar a segunda economia mundial. Compreendemos a possibilidade de que a China poderá em um futuro próximo tornar-se a primeira economia do mundo, superando os Estados Unidos da América dentro da ordem geopolítica. 

Como parte da discussão central será abordada a seguinte questão “o que a China quer? Reformar as regras internacionais, suplantá-las, e/ou continuar se beneficiando delas?”. Com relação ao debate da transição de poder, a China poderá ter uma posição de hegemonia sobre o Império Americano? A ascensão chinesa suscita discussões sobre os impactos na ordem econômica internacional.

2.1 EVOLUÇÃO DA REPÚBLICA POPULAR DA CHINA A PARTIR DE 1949 ATÉ 1978 

O regime comunista implantado pelo movimento revolucionário, liderado por Mao Zedong, a partir de 1949, trouxe esperança e melhorias para as classes mais pobres, e foi composto também por intelectuais, professores, estudantes universitários e, principalmente, da população rural, que era a mais necessitada e prejudicada no regime anterior. Essa corrente contrariava a atitude pacifista da filosofia chinesa, influenciada pelos ensinamentos de Confúcio, posição rígida em sua atitude moral e crítica contínua dos erros dos governantes, e direcionada para a liberdade e felicidade do ser humano. Mao Zedong sabia que a principal condição de sucesso para a implantação do novo regime comunista estava baseado numa rápida e profunda mudança cultural, deixando de lado, costumes, hábitos, religiões e tradições ancestrais, que estavam incrustadas na população há milênios, ou seja, uma ruptura radical e sistemática com o antigo regime, que prevaleceu por milhares de anos na população. Alguns setores reagiram a um sistema político desconhecido, outros entretanto, acreditavam que o sistema político tradicional já não se adequava aos novos tempos, principalmente após a Segunda Guerra Mundial, período em que a China foi ocupada pelos japoneses, ocorrendo extermínios e assassinatos na região da Manchúria. Aliado ao atraso vigente, pois o sistema econômico chinês era incompatível com o mundo moderno, o novo sistema chinês deveria ser revolucionário, ou seja, romper com o status quo, e estabelecer novas diretrizes e posicionam entos. Dessa maneira, um regime comunista e revolucionário poderia ter sucesso, evidentemente sob o comando do novo líder. A primeira atitude do novo governante foi a adoção de reformas radicais através da tentativa de conscientização da população chinesa, dando início a um ambicioso e extenso programa de alfabetização, tendo então o presidente Mao estabelecido uma série de reformas, a saber: a) Criação de uma ampla reforma agrária através do confisco dos latifúndios, estruturação dessa redistribuição através de pequenos lotes, com a finalidade principal de produção de alimentos, que seriam comercializados pelo sistema de cooperativas,  já utilizado em larga escala na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas – URSS, que se tornaria uma grande parceira da Rep&uacu te;blica Popular da China; b) O novo regime político impôs o marxismo como filosofia estatal, estruturada nos escritos de Karl Marx. O famoso “Livro Vermelho” (1964), composto de citações de Mao e amplamente publicado, fornecia uma crítica radical aos burgueses e aos capitalistas; c) Eliminação de qualquer resistência intelectual contra a reforma cultural, principalmente nas universidades e entre os intelectuais; d) Criação de um Comitê Central do Partido Comunista, cujas funções seriam a indicação e nomeação dos gestores das seis regiões em que foi dividida a China, com o fortalecimento do Exército Popular da Libertação – EPL; e) Estabelecimento de cooperação técnica e tecnológica com o governo da URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, obtendo grandes fina nciamentos para os setores agrícola, industrial e militar; f) Priorização do setor industrial, particularmente da indústria pesada de aço, veículos de grande capacidade de carga, indústria armamentista, entre outras; g) alinhamento à URSS nas disputas territoriais, como na guerra das Coreias do Norte e do Sul, retomada do Tibete, nos conflitos na fronteira com a Índia. Com o intuito de melhoria do desenvolvimento econômico da China, foram estabelecidos os primeiros Planos Quinquenais (1953 a 1962), tendo sido obtidos índices de crescimento econômico que possibilitaram uma melhoria do nível de vida da população chinesa. Entretanto, a partir de 1960, surgiram alguns fatores políticos e econômicos que vieram a afetar a administração do presidente Mao. Apesar do sucesso inicial dos Planos Quinquenais, a partir de 1960, fatores políticos e econômi cos afetaram o governo, a partir da mudança política na aliada União Soviética, quando Nikita Kruschev substituiu o governo de Joseph Stalin, e então começou a defender uma nova política de coexistência com as nações ocidentais, o que causou de início um isolamento da China em relação às nações ocidentais. Há de se registrar o fracasso do programa denominado “Grande Salto Para a Frente” em função de falta de recursos, tendo em vista os pesados encargos financeiros a serem pagos à União Soviética, decorrentes de maciços empréstimos tomados pela China, o que resultou na suspensão, em 1960, do programa de cooperação técnica entre a China e a União Soviética, levando à escassez de matérias-primas e à falta de pessoal técnico especializado rus so que participava dos diversos programas de infraestrutura, como transportes, energia e outros. Essa queda do relacionamento entre a República Popular da China e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas causou o fracasso do programa “Grande Salto Para a Frente”, bem como as mudanças climáticas, que contribuíram para uma queda substancial da produção agrícola, resultando numa grave escassez de alimentos. Além disso, ocorreu um grande êxodo da população rural masculina para os grandes centros urbanos, principalmente para a costa leste da China, forçando o governo central a retirar as mulheres dos lares para que trabalhassem no campo. O fracasso do programa do “Grande Salto Para a Frente” também resultou no isolamento da China do restante do mundo. Membros do Partido Comunista decidiram afastar Mao da chefia do governo, designando Liu Shaoqi como novo presidente. Ocorreu então um período de grande instabilidade política na República Popular da China e, como reação, Mao conseguiu afastar Liu Shaoqi com o apoio do chefe do Exército Popular da Libertação (ELP) – Lin Biao – e da esposa de Mao, Jiang Qing que, no comando da chamada “Gangue dos Quatro”, conseguiram devolver lhe poder, ocasionando o início de um movimento denominado a Grande Revolução Cultural Proletária. Então, a partir de 1966, houve um acirramento das lutas políticas entre os seguidores de Mao e os aliados de Liu Shaoqi, resultando na prisão de Liu, que morreu no cárcere em 1969. Mao também mandou o líder Deng Xiaoping trabalhar como operário de uma fábrica de tratores, em Sichuan, onde permaneceu em exílio forçado pelo período de cinco anos. Aqueles tempos de 1966 a 1976 f oram a “Revolução Cultural”, período de grande retrocesso na República Popular da China, em que se instalou um clima de anarquia cultural, política e econômica, com grandes expurgos no exército e nas universidades, com mais de três milhões de membros do Partido Comunista marginalizados. Isso causou um grande desequilíbrio na estrutura do governo.
Iniciavam-se os anos setenta e a República Popular da China encontrava-se em conflito, já prevendo a sucessão do presidente Mao. De um lado, o grupo do primeiro ministro Zhou Enlai, com o protagonismo de Deng Xiaoping, que voltou à cena política após cinco anos de reclusão e trabalho na província de Sichuan. Do outro lado, o grupo liderado pela mulher de Mao, Jiang Qing. É importante salientar que Zhou Enlai já tinha ensaiado uma aproximação com os Estados Unidos da América, tendo em vista as diversas visitas do assessor de segurança nacional Henry Kissinger à China, no início dos anos 1970, culminando na visita do presidente Richard Nixon em 1973. Era o fim do isolamento chinês e o início das relações econômicas e diplomáticas com o Ocidente capitalista, notadamente com os Estados Unidos. Há que ressaltar o principal ponto de discórdia entre a República Popular da China e os Estados Unidos da América: a independência de Taiwan. Ainda assim, essa questão não constituiu um impedimento às negociações. Mao considerava Taiwan um assunto de ordem interna, que poderia ser resolvido posteriormente e, portanto, não seria um obstáculo para o início das negociações bilaterais. É oportuno salientar que a República Popular da China, tendo um aliado nos Estados Unidos da América, impedia os interesses da União Soviética na Ásia e no Pacífico, incluindo a formação de uma aliança entre o Vietnã, Laos e Camboja, liderada pela União Soviética, que poderia resultar num co nfronto com a República Popular da China, tendo em vista que a União Soviética, desde a década de 1960 (na administração de Kruschev) havia rompido as relações diplomáticas com o governo de Mao.

2.2 Estrutura do Partido Comunista da China, Após a Implantação do Socialismo de Mercado

O Partido Comunista da China – PCC – foi fundado em 1921, por Chen Duxiu e Li Dazhao, e teve um crescimento muito rápido a partir de 1949, quando foi expulso o governo nacionalista do Kuomintang para Taiwan, após o encerramento da Guerra Civil Chinesa, com a instalação da República Popular da China sob a liderança de Mao. O Partido Comunista da China é organizado através do “centralismo democrático”, um princípio concebido pelo líder russo Vladimir Lenin, que foi o artífice da introdução da teoria marxista na Rússia, influenciando e direcionando esse fundamento teórico e concepção política em diversos países do mundo, principalmente na República Pop ular da China. A instância máxima do Partido Comunista da China é o Congresso Nacional, que se reúne de cinco em cinco anos. Quando o Congresso Nacional não está reunido em sessão, é o Comitê Central a instância máxima de decisão e poder (que se reúne pelo menos uma vez ao ano). O líder atual do Partido Comunista da China XI Jinping, assumiu também a função de Secretário Geral. Desde a instalação da República Popular da China, em 1949 o Partido Comunista da China teve os seguintes Presidentes e Secretários Gerais: 1 – Mao Zedong 2 – Deng Xiaoping 3 – Jiang Zemin 4 – Hu Jintao 5 – Xi Jinping (desde 2012 até a atualidade).

2.3. Relação Bilateral Estados Unidos Da América E China

As relações entre os EUA e a República Popular da China aparecem com grande inserção de análise na área de Relações Internacionais. Nas últimas  décadas, cientistas políticos, geógrafos, historiadores, sociólogos, jornalistas e economistas de todo o mundo tem se deparado também com a questão da disputa entre as duas potências.

A partir dos anos 1980, com o direcionamento de Deng Xiaoping, por meio da modalidade de gestão da economia conhecida como “socialismo de mercado”, a hegemonia norte-americana é colocada em questão. O consequente tensionamento entre esses dois países atingiu o nível mais avançado desde a abertura das relações bilaterais no início da década de 1970, com a visita do secretário de Estado Henry Kissinger à China, e a posterior visita do presidente Richard Nixon, em 1972. Tais fatos representaram uma importante abertura estratégica e diplomática que marcou o ponto culminante da retomada das relações harmoniosas entre os EUA e a China continental após anos de isolamento diplomático. A vi sita oficial de sete dias de Nixon foi a primeira vez que um presidente americano esteve na China, encerrando 25 anos de isolamento diplomático entre as duas nações. Foi um passo fundamental para a normalização das relações diplomáticas plenas, em 1979. No momento atual, as lideranças chinesas têm indicado reiteradamente que os Estados Unidos não admitem reconhecer o novo papel da China no mundo. Em diversas ocasiões, o presidente Xi Jinping criticou a mentalidade da guerra fria dos americanos. Ao passo que afirma que a China não irá interromper a sua trajetória de fortalecimento.  
Nesse contexto, é interessante atentar para o depoimento recente do ex-secretário do Tesouro dos EUA, Lawrence H. Summers, na gestão de Bill Clinton, pela ocasião de um webinar promovido por um think tank chinês:

Não acho realista que a China aspire a substituir os EUA como a principal potência econômica do mundo. Não acho realista que a China aspire a uma visão do continente asiático na qual os Estados Unidos não sejam um participante ativo econômico, político e de segurança. Ao mesmo tempo, não acho realista que os Estados Unidos aspirem ao tipo de mundo hegemônico unipolar que muitos falaram depois da queda do Muro de Berlim. E acho que nós, nos Estados Unidos, depois de um século em que era diferente, precisamos acomodar o fato de que não seremos a economia maior e completamente dominante do mundo para sempre (CENTER FOR CHINA AND GLOBALIZATION, 2022 [tradução livre]).

Entretanto, essa realidade americana dificilmente se alterará, lembrando que até o governo Xi, a China atuava conforme a máxima de Deng Xiaoping: “esconda a sua força, aguarde seu tempo”. A partir de Xi, a China tem assumido o protagonismo na competição. Do lado norte-americano, o presidente Joe Biden, desde que assumiu o governo em 2021, tem procurado atrair para o seu campo países de médio e grande porte do Pacífico Sul e do Sudeste da Ásia. Ao mesmo tempo, mantém entendimentos com os países europeus, mesmo sabendo que parte da Europa Ocidental desenvolveu laços comerciais envolvendo grandes investimentos com a China, excetuando o Reino Unido. A China, por sua vez, alimenta alianças e parcerias com os diversos países do continente africano, da América Latina, e da Ásia, visando a solidificação de sua presença internacional.

Na área diplomática os chineses desenvolvem uma política pragmática voltada para resultados. A política externa chinesa defende o multilateralismo, e as iniciativas do governo chinês preponderantemente buscam atrair aliados em troca de vantagens econômicas. Um exemplo é a Nova Rota da Seda (Belt and Road Initiative) que é uma estratégia de desenvolvimento aplicada a partir de 2013, junto a países da Europa, África e Ásia, visando o desenvolvimento de infraestrutura e inve stimentos nessas nações. O governo chinês define essa iniciativa como uma tentativa de melhorar a interação regional, mirando um futuro próspero para os países participantes.

Xi afirmou pela ocasião de uma conferência do Partido Comunista da China que “A história e a política provaram, e continuarão a demonstrar que o caminho da China é o correto (...) o Partido Comunista está desejoso de compartilhar experiências com partidos políticos de todos os países (...) para que possamos fazer bem ao nosso povo e aos povos ao redor do mundo”. 

Podemos afirmar que a China, com sua economia poderosa, é um fator de suma importância para o crescimento da economia internacional, principalmente na área de tecnologia, exportada para todo o globo. Sem dúvida é um fator de grande influência na realidade econômica dos parceiros comerciais.

2.4. A Geopolítica Da China E Seus Reflexos Na Pax Americana

Nos mais de 40 anos decorridos da ascensão de Deng Xiaoping ao poder, e a implantação do modelo de “socialismo de mercado”, a China tornou-se a segunda potência mundial. A diplomacia chinesa, em contrapartida, entrou numa fase de adequação e adaptação a um mundo de incertezas e contradições políticas e econômicas. A competição entre os EUA e a China tem resultado em uma nova geopolítica no mundo. O presidente Xi, desde o início do seu governo, definiu como objetivo afirmar a hegemonia da China na Ásia Oriental, nos campos econômico, financeiro, diplomático, político e militar.

É bom recordar que o geógrafo, acadêmico e político inglês Halford John Mackinder (1861 - 1947), considerado um dos fundadores da geopolítica, publicou em 1904 o livro “O Pivô Geográfico da História”, no qual formulou a Teoria do Heartland, um conceito que influencia a política externa das nações até hoje. Ele demonstrava a divisão do mundo entre potências terrestres e marítimas. Mackinder influenciou o pensamento estratégico dos Esta dos Unidos durante a Guerra Fria, e é possível ver ecos da teoria no Belt and Road Initiative chinês. Oito décadas após o fim da Segunda Guerra Mundial, o mundo atual transita do unilateralismo ao multilateralismo. Esse estado de transição oferece contradições e enfrentamentos, aos poucos definindo uma nova ordem mundial. Os EUA testam a sua hegemonia militar e econômica em uma competição com os novos atores, China e Rússia. Em recente trabalho, o acadêmico escritor americano Christopher Layne, especializado em política externa e analista da chamada “Pax Americana”, compreende que a hegemonia unilateral term inou (2018). Layne também argumenta acerca da possibilidade da ocupação do vácuo de influência derivado da redução de poder dos EUA por Rússia e China, potências emergentes.

Da análise da correlação das forças citadas, duas questões necessitam ser abordadas. Em um futuro próximo, será possível evitar uma situação de conflito bélico entre EUA e China? Como será o mundo na impossibilidade de uma convivência entre o modelo econômico e político chinês com o modelo americano?

3. CONCLUSÃO 

A República Popular da China foi fundada por Mao Zedong em 1949, após um período de guerra civil que durou mais de 20 anos. Em um período de 74 anos, transformou-se na segunda maior potência do mundo. Como condutor central do desenvolvimento da China, o Partido Comunista é a peça fundamental no planejamento e execução das diretrizes que levaram ao sucesso do modelo chinês. O “socialismo de mercado” implantado por Deng tornou possível o PIB de USD 17.73 trilhões, apenas atrás do número de USD 23.32 trilhões dos EUA, em 2021. (World Bank GDP Calculator, 2023). 

Através do presente trabalho, compreendemos que o que a China quer é estreitar as relações com grande parte dos países por meio de transações comerciais e investimentos diretos. Essa é uma via de mão dupla, que beneficia todas as partes envolvidas. Iniciativas tais que contrastam com as políticas predatórias de comércio e a ameaça de uso do poderio militar impostas pelos EUA ao mundo. A China se insere na geopolítica do mundo como um ator preponderantemente econômico. País de cultura milenar, que atravessou o “século da vergonha” (1849 - 1949) imposto pelas potências ocidentais da época, desponta como exemplo de superação das enormes dificuldades dos anos 1950 at é 1970. Podemos afirmar que a ascensão chinesa suscita grandes discussões e impactos na nova ordem mundial. Por mais que os Estados Unidos não aceitem, esse é um processo irreversível. O programa “Nova Rota da Seda”, aliado a outros instrumentos geopolíticos, possivelmente resultarão em uma nova hegemonia chinesa, podendo então o Reino do Meio suplantar o Império Americano.  

REFERÊNCIAS
CARAMURU, Marcos de Paiva. China - EUA: uma leitura da trajetória da disputa pela hegemonia. Revista CEBRI. Volume 1 número 2, Abril - Junho de 2022.

CENTER FOR CHINA AND GLOBALIZATION. Wang Huijao In Dialogue With Lawrence H. Summers On Global Economy And Sino-Us Relations. Vídeo. 26 de Janeiro de 2022 <http://en.ccg.org.cn/archives/74848>. Acesso em 23 de Julho de 2023.

JABBOUR, Elias; GABRIELE, Alberto. China: o socialismo no século XXI. São Paulo: Boitempo, 2021.

KISSINGER, Henry. Ordem Mundial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.

________________. Sobre A China. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

LAYNE, Christopher. The US Chinese Power Shift And The End Of The Pax Americana. International Affairs, número 94, 2018. <https://www.chathamhouse.org/sites/default/files/images/ia/INTA94_1_6_249_Layne.pdf>. Acesso em 23 de Julho de 2023.

RIBEIRO, Filipe Giuseppe Dal Bo. Geopolítica do Século XXI: a perspectiva chinesa do sistema internacional. Revista Geosul. Florianópolis, volume 35, número 77, Dezembro de 2020.

XINHUA NEWS.  CPC and Political Parties Summit, 6 de Julho de 2021. Disponível em <http://www.xinhuanet.com/english/2021>. Acesso em 20 de Julho de 2023.

WORLD BANK. GDP calculator. <Disponível em: https://data.worldbank.org/indicator/NY.GDP.MKTP.CD?locations=BR-CN-US> Acesso em 30 de julho de 2023.

*Engenheiro, ex-Coordenador de Relações Internacionais da Prefeitura do Recife

Leia também:
Roberto y Plá Trevas: Relação Bilateral Brasil e China — de Geisel a Lula https://tinyurl.com/237renhf

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