O debate e o voto na Argentina
Luciano Siqueira
O noticiário internacional dá conta de que no último debate entre os candidatos à presidência da Argentina, domingo último, o atual ministro da Economia, Sérgio Massa, representando as forças do campo democrático, terá vencido com significativa vantagem o ultradireitista Javier Milei.
No conteúdo, na forma e na misancene.
Tomara.
Sob a onda direitista que ainda se mantém mundo afora, a sociedade argentina se vê dividida ao meio. Tal como no Brasil, a retórica do ódio e a retrógrada agenda de costumes envolve quase a metade da população influenciada por fake news e pela exploração dos seus sentimentos primários.
É por essa razão que chegam a ter ressonância propostas tresloucadas do candidato direitista, como a extinção do Banco Central.
O fato é que em uma sociedades assim momentaneamente polarizadas e sob debate parcialmente rebaixado, o risco do voto do cidadão médio pouco informado desaguar na extrema direita existe até o momento de se fecharem as urnas.
Como aconteceu no Brasil.
Resta-nos torcer para que a maioria opte pela alternativa democrática. Para o bem da Argentina e de subcontinente sul-americano.
A polêmica esclarece https://bit.ly/3Ye45TD
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