Tamanho do cérebro não é documento
Luciano Siqueira
Desde criança, e mesmo durante o curso médico, nunca questionei a assertiva de que os seres humanos seriam mais inteligentes do que os primatas, por exemplo, em razão do tamanho que o nosso cérebro atinge.
Tanto que me agradava ouvir que eu estaria entre os mais inteligentes por conta do meu crânio razoavelmente avantajado.
— Cabeça grande, esse menino é inteligente e vai longe!, sentenciava o meu avô Quincas.
Agora leio reportagem na BBC em que as diversas teorias que associavam o tamanho do crânio a capacidade cognitiva estão definitivamente enterradas.
Embora o cérebro humano ainda seja considerado anormalmente grande, consideradas as proporções das demais partes do nosso corpo.
Os cientistas até consideram que nos últimos seis milhões de anos de evolução humana há mesmo a tendência de aumento do tamanho do nosso cérebro.
E são muitos os estudos a respeito, partindo da constatação de que o cérebro humano contém aproximadamente 86 bilhões de neurônios conectados entre si e trocando informações.
Como tudo o que é vivo evolui incessantemente, esse é um objeto de pesquisa que suscita mil hipóteses.
Tema complexo até para que nós possamos compreender o noticiário a respeito.
Minha agenda já é pesada em demasia. Sigo resignadamente com o meu cabeção desprovido de valor estético, mas atento aos acontecimentos e ao meu dever militante.
A História ensina https://bit.ly/3Ye45TD
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