Minha opinião/crônica

Dietas: ascensão e queda
Luciano Siqueira 

Nunca me detive em detalhes nas muitas dietas que, ao longo da vida, vi anunciadas como uma espécie de elixir milagroso da boa saúde.

Algumas tiveram seu tempo áureo, outras nem tanto. E nem sei se algumas delas ainda se mantêm no pódio.

O fato é que está instalada uma onda critica contra a do jejum intermitente, antes tida como de grande valor para melhorar o bom funcionamento do cérebro, tornando mais longeva a sobrevivência e a formação de neurônios na região do hipocampo, diretamente associada com a memória, a aprendizagem e a emoção.

Agora, cientistas tidos como experientes e abalizados advertem que, no jejum, o organismo humano sofre o catabolismo proteico, ou seja, a perda de massa muscular. 

Primeiro, vale-se da glicose do fígado e depois da glicose muscular. Entretanto, ao retornar às refeições convencionais o indivíduo engorda mais rápido do que antes. 

Nem sempre esteticamente apreciável.

Ai me perco, pois além de arredio a dietas em geral, tenho paciência zero para ler e entender as múltiplas soluções alternativas.

Ainda bem que, salvo ligeira protusão e facidez no abdomem, acho que estou dando para o gasto — comendo e bebendo com moderação. 

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