Que persista como bom exemplo
Luciano Siqueira
Em boa medida o desempenho dos grandes clubes de futebol se submete a uma espécie de gangorra: ora em ascenso, ora em momentânea decadência.
Sobretudo nos tempos atuais, em que se submetem a competições paralelas e simultâneas.
Muitos fatores contribuem para os bons ou maus momentos.
Ocorre que raramente prevalece na gestão do clube o equilíbrio e o bom senso indispensáveis ao planejamento — que considera objetivos e estipula etapas articuladas com as condições concretas, objetivas e subjetivas.
E o "grupo", como se costuma denominar as equipes constituídas, formado obviamente por material humano, convive com um sem número de fatores objetivos e subjetivos que contribuem para bons, razoáveis e maus resultados.
Casa do Fluminense agora. Até recentemente cultuado como expressão brasileira do futebol mais moderno, sob a batuta do técnico prodígio Fernando Diniz, no momento amarga a zona de rebaixamento do campeonato brasileiro.
De fato, o rendimento do tricolor carioca está abaixo da crítica. Nada, porém, autoriza que se suponha impossível a recuperação.
Tanto pela mescla de craques experientes com jovens revelações, como pela competência comprovada de Diniz.
E a notícia é de que a diretoria da agremiação resolveu apostar justamente nisso: a possibilidade de recuperação.
Que seja um bom exemplo para o momentaneamente confuso e decadente futebol brasileiro, que tem justamente no imediatismo inconsequente dos seus dirigentes um dos fatores de declínio.
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