Programa de Lula visa combater o
endividamento que atinge 8 em cada 10 famílias
Número de inadimplentes no
Serasa bate recorde de 66 milhões de pessoas; Lula se compromete com proposta
de Ciro Gomes para renegociação de dívidas.
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A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)
divulgou que oito em cada dez famílias brasileiras estão endividadas. Somado a
este dado, o Serasa já havia divulgado que 66 milhões de pessoas estão
inadimplentes. Este número divulgado é recorde negativo para o país.
Nesse sentido, a campanha do ex-presidente Lula (PT) tem divulgado
propostas para criar mecanismos de renegociação de dívidas. Inclusive, a
renegociação das dívidas dos brasileiros junto ao SPC (serviço de proteção ao
crédito) foi uma das solicitações que a campanha de Ciro Gomes (PDT) fez para
os coordenadores de campanha de Lula pelo apoio dado ao ex-presidente no 2º
turno.
De acordo com a campanha de Lula, o programa Desenrola Brasil visa
renegociar débitos para que as pessoas possam limpar seus nomes. Para isso, em
dívidas no comércio ou em contas do dia a dia, ou seja, não bancárias, o governo
irá criar um fundo garantidor de crédito. Assim, os credores participantes têm
a garantia de recebimento, em troca oferecem melhores descontos para quem quer
saldar o débito.
No caso das dívidas bancárias, a proposta de campanha de Lula é criar
condições para descontos e prazos para pagamento no cartão de crédito, cheque
especial e crédito pessoal por meio de depósitos compulsórios do Banco Central.
A ideia é dar mobilidade ao dinheiro depositado pelos bancos para que as
instituições públicas e privadas possam renegociar dívidas.
No mês de setembro, em encontro com dirigentes da Coligação Brasil da
Esperança, em São Paulo (SP), Lula falou sobre a importância do povo pagar as
contas de casa, como luz, telefone, internet, carnês de loja ou prestações da
casa ou do carro:
“O povo quer resolver o problema da sua dívida. O povo quer resolver o
problema do seu desemprego. O povo quer resolver do problema de acabar com a
economia informal porque ele quer ser cidadão pleno, quer voltar a sorrir e a
comer nesse país.”
Leia também: O pomo da concórdia https://bit.ly/3AMYz0w
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