China pede ao G7 que não seja cúmplice de coerção econômica
Diário do Povo online
Um
porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse na última
sexta-feira que a China é vítima da coerção econômica dos Estados Unidos e
pediu aos países do G7 que deixem de se envolver em "pequenos
círculos" exclusivos e se abstenham de se tornarem cúmplices da coerção
econômica.
O porta-voz Wang Wenbin fez as
declarações em uma coletiva de imprensa diária em resposta a reportagens
recentes da mídia de que os membros do G7 supostamente declararão uma resposta
conjunta à "coerção econômica" para enviar um sinal à China.
Falando em coerção econômica,
Wang disse que o primeiro país que deve ser condenado talvez sejam os Estados
Unidos. Ele disse que os Estados Unidos tinham repetidamente exagerado o
conceito de segurança nacional, abusado dos controles sobre as exportações e
exercido práticas discriminatórias e tendenciosas contra empresas estrangeiras,
o que têm violado gravemente os princípios da economia de mercado e da
concorrência justa.
Citando estatísticas relevantes
sobre sanções dos EUA contra outros países, Wang observou que, até o ano fiscal
de 2021, mais de 9.400 sanções impostas pelos Estados Unidos tinham sendo
implementadas. Os Estados Unidos têm imposto sanções econômicas unilaterais a
quase 40 países ao redor do mundo, afetando quase metade da população mundial,
acrescentou.
Outros membros do G7 também
acham difícil escapar da coerção econômica e do bullying dos Estados Unidos,
disse Wang, citando a supressão dos EUA da Toshiba do Japão, da Siemens da
Alemanha e da Alstom da França, todos países aliados dos EUA.
"Se a cúpula do G7 vai
colocar 'lidar com a coerção econômica' na agenda, sugiro que primeiro discutam
o que os Estados Unidos têm feito", disse Wang. "Quando o lado
japonês sediar a cúpula do G7, também poderá expressar alguma injustiça com os
Estados Unidos em nome de outros países membros que também tinham sofrido
bullying dos EUA? Ou pelo menos falar algumas palavras de verdade?"
Observando que a China vem
sempre se opondo resolutamente à coerção econômica de outros países, Wang disse
que a China insta o G7 a se conformar com a tendência geral dos tempos de
abertura e inclusão, parar de se envolver em "pequenos círculos"
fechados e exclusivos e se abster de ser cúmplice da coerção econômica.
O diferencial da China no mundo globalizado https://bit.ly/3YXKhmR
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