Luciano Siqueira
Não gosto de gente arrogante e insensível.
Também não gosto de profissionais inseguros, que mudam procedimentos como quem muda de camisa.
No futebol, esses defeitos, quando contidos na personalidade de um técnico, costumam ser fatais — mesmo em equipes constituídas por jogadores de alto nível.
Não é uma hipótese sem sentido considerar isso no caso atual do Flamengo.
Basta que se anote que em 31 jogos o técnico escalou 31 elencos diferentes!
Dizem que sempre foi assim por onde ele passou.
Inclusive no Santos e no Atlético Mineiro. Também nos clubes europeus que treinou.
Igualmente é fato que o argentino produz muito alvoroço, gera atritos e insegurança e não conquista títulos.
O Flamengo ostenta talvez o elenco mais caro e mais rico em craques do futebol brasileiro atual. Mas não tem uma atuação correspondente.
Curioso é que essa instabilidade hoje anotada no técnico Sampaoli reproduz o comportamento errático dos dirigentes flamenguistas — desde que substituíram, sem ter nem para quê, o brasileiro campeonissimo Dorival Júnior por treinadores de difícil entrosamento com os atletas e que têm fracassado.
E, desde que um auxiliar direto de Sampaoli, demitido, agrediu fisicamente o centroavante Pedro, registra-se um ambiente de vestiário — dado essencial para o desempenho de qualquer equipe — o pior possível.
De todo modo, o que acontece na Gávea hoje é reflexo de uma momentânea falta de perspectiva do próprio futebol brasileiro.
Quanto tempo levaremos para sair disso?
Lula ainda aos quinze minutos do primeiro tempo https://tinyurl.com/nhfpys28
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