Luciana Santos diz que não há saída para a Amazônia e Cerrado sem ciência
De acordo com a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, a pasta tem diversas ações em prol da mitigação e adaptação às mudanças climáticas
Iram Alfaya/Vermelho
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos, disse que “a crise climática está posta” e que regiões como a Amazônia e o Cerrado terão que enfrentá-las com o uso da ciência.
“Não há saída para o combate à destruição da Amazônia e do Cerrado e para os planos de mitigação e adaptação às mudanças do clima sem ciência”, disse a ministra.
Luciana reforçou o compromisso da pasta em disponibilizar informações baseadas “na melhor ciência disponível para contribuir com as discussões da agenda ambiental e climática do país”.
De acordo com ela, a pasta tem diversas ações em prol da mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
Entre as quais, está o desenvolvimento conjunto com a China de um novo satélite de sensoriamento remoto no âmbito do programa CBERS, que permite geração de dados em qualquer condição de tempo e através de nuvens.
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Além disso, o ministério é responsável pela elaboração do Inventário Nacional de Emissões de Gases de Efeito Estufa, que aprimora o conhecimento científico, identifica o perfil de emissões e contribui para o desenvolvimento de políticas públicas efetivas nesse setor.
Outra iniciativa, divulgada pela pasta, busca expandir para todo o território nacional, em parceria com a Embrapa e IBGE, a ferramenta TerraClass, que classifica a cobertura e o uso da terra.
A ferramenta permite subsidiar a gestão ambiental, o planejamento territorial e os estudos sobre as mudanças da cobertura e uso da terra.
“O desenvolvimento do modelo comunitário do Sistema Terrestre, o Monan, associado à compra do novo supercomputador para o Inpe, um investimento de R$ 200 milhões da pasta, é outro exemplo de iniciativa do ministério na agenda climática”, diz nota.
O projeto permitirá o avanço no entendimento dos processos físicos que governam o clima do planeta Terra com ênfase no Brasil.
Outras iniciativas foram divulgadas como a Torre Atto, que monitora os processos biogeoquímicos que ocorrem na floresta tropical, e o projeto AmazonFace, que vai simular as condições de aumento de dióxido de carbono na atmosfera para entender como a Amazônia se comporta. - Com informações do MCTI
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