Palavra de poeta: Maurilio Rodrigues
EM HOMENAGEM A MÁRIO BENEDETTI
Maurílio Rodrigues*
Faz falta, tua caneta faz falta.
Aquela que referias: “quando
me enterrarem, por favor, não
se esqueçam de minha caneta”.
Seus versos eram
Conversas de pé de ouvido.
Eram versos vivos,
Onde, mesmo na dor,
Havia espaço para a alegria.
E, para toda distância,
Tinha um verso de esperança.
Eram versos vivos.
Deixavam sempre abertas,
As portas das emoções.
Eram versos vivos,
Que traziam os olhos da alma,
E o pulsar de emoções singelas
Que só os grandes poetas
Conseguem passar para o papel.
Finalizo este poema com tua frase:
“o esquecimento está cheio de memória,
que, as vezes, não cabe lembranças“.
*Médico cardiologista, poetaProdutivos lapsos de insônia https://bit.ly/3y3TPAS
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