Oposição
inconsequente
Luciano Siqueira
Na complexidade da
sociedade brasileira, nenhuma corrente política pode comparecer ao embate
desprovida de proposições consistentes e fundamentadas.
Mesmo que equivocadas.
Sob pena de absoluta e ridícula inconsequência.
É o que ocorre com o
que se tem chamado genericamente bolsonarismo, principal matiz nacional da extrema
direita.
Alimentaram por semanas sucessivas o
ridículo espetáculo dos acampamentos à beira de estradas e das calçadas de quartéis,
nos quais militantes ensandecidos oravam a um imaginário Deus retrógrado e
pediam às Forças Armadas a interrupção do processo democrático.
Fervor
fascistóide que culminou com o atentado terrorista à sede dos três poderes da
República, dia 8 de janeiro, em Brasília.
Agora, no âmbito do
parlamento, representantes dessa extrema direita dita bolsonarista buscam
tumultuar o ambiente de trabalho — a começar das duas audiências em comissões a
que compareceu recentemente o ministro Flávio Dino, da Justiça.
Deprimente espetáculo
digno de uma turba sem eira nem beira.
Ou, melhor dizendo, de
uma turba interessada em sinalizar para as ruas a persistência de seus intentos
golpistas.
Mas certamente a
ampla coalizão democrática que venceu o pleito presidencial e começa a governar
terá vigor suficiente para defenestrar essas provocações e mobilizar o conjunto
da sociedade em favor da reconstrução nacional, que se inicia.
No meio do caminho tem
uma pedra https://bit.ly/3Ye45TD
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