Equilíbrio e firmeza
Luciano Siqueira
Parece óbvio, mas importa acentuar sempre. O exercício do governo requer muitas qualidades,
dentre elas um misto de equilíbrio e firmeza.
No exame de todas as
situações que se sucedem.
Porque todos os dias
surgem fatos relevantes que, no conjunto, refletem o ambiente social e político
no qual o governante age.
Lula governa o Brasil
pela terceira vez, agora sob circunstâncias muito mais complexas do que das
duas vezes anteriores.
No ambiente
internacional e interno.
Cruzam-se variáveis
tão diversas quanto relevantes — de natureza econômica, social e sobretudo
política.
Com uma contingência
sempre presente em nossa história republicana: a presença das Forças Armadas,
nunca precisamente limitada pela norma constitucional.
Nesse particular, o
presidente já foi chamado a adotar posição firme em dois episódios: o da
substituição do então comandante do Exército, general Júlio César de Arruda (de
conduta suspeita quando dos atos golpistas de 8 de janeiro) e a demissão
do general Gonçalves Dias, agora ex-ministro chefe do Gabinete de Segurança
Institucional, após divulgação de vídeo onde surpreendentemente circula entre invasores
do Palácio do Planalto, também no fatídico 8 de janeiro.
As exatas implicações
que levaram ao afastamento do general Dias ainda carecem de esclarecimento.
Mas o que fica dos
dois episódios é a postura equilibrada e firme do presidente da República.
Que seja sempre
assim.
Atenção aos fatos e tendências https://bit.ly/3n47CDe
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