01 janeiro 2024

Minha opinião

CDs que se foram
Luciano Siqueira

Guardar CDs tanto pode ser considerado um gesto de apreço para com a produção musical de diversas épocas ou simplesmente apego a objetos como outros quaisquer.

É o que deduzo do que leio, escuto e vejo na TV sobre o assunto.

Tanto que o termo "desapego" (para quem se desfaz dos seus estoques) os inclui num rol que vai se tornando cada vez mais amplo e diversificado, tanto quanto as pessoas tendem a residir em apartamentos de poucos e pequenos cômodos.

Vale para roupas, objetos de decoração e até ferramentas antes usadas para pequenos consertos domésticos ou modestas aventuras criativas.

Não deixa de ser uma desatenção com o que os CDs (disco compacto, disco compacto a laser, disco a laser, compacto laser ou simplesmente disco laserpopularmente conhecido por CD, sigla para a designação inglesa, Compact Disc), extraordinário avanço tecnológico do início dos anos 80, conforme anoto aqui da Wikipedia.

Aqui em casa mesmo foram cinco sacolas dessas que se usam para fazer compras em supermercado completamente cheias — da MPB e dos diversos gêneros da nossa música, assim como clássicos e verdadeiras preciosidades do jazz.

Tudo porque precisamos de mais espaços para livros e porque para ouvi-los basta um clique num streaming.

Ficaram DVDs com registros fotográficos e em vídeo ou simplesmente sonoros de eventos de nossa trajetória política (ou familiar), inclusive entrevistas em emissoras de rádio e TV.

Prefiro assim. Embora respeite o prazer de colecionadores, que saúdo neste dia primeiro do ano de 2024, enquanto ouço no smartphone uma playlist do genial Jacob do Bandolin. 

No Natal, o melhor presente https://bit.ly/3vd4gEJ

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