11 novembro 2025

Minha opinião

Viva a ciência!
Luciano Siqueira 
instagram.com/lucianosiqueira65  

Nunca fui contra os esforços que se fazem na mídia para popularizar os avanços da ciência. 

Da medicina em particular. Mesmo que gerem interpretações as mais diversas, não apenas no público, mas nos que produzem as matérias muitas vezes divulgadas com o status de novas descobertas. 

Novidade é o que não falta na ciência, aprendi isso desde quando, ainda aluno do nível médio, fundei com um grupo de amigos e amigas um clube de ciências. Com dupla motivação: estimular talvez um impulso vocacional rudimentar que nos levava a desejar ser cientistas e a nos sentir partícipes de uma luta que já percebíamos fundamental sem desenvolvimento científico não há soberania nacional – como proclamávamos em nossas reuniões. 

Pois bem. Leio agora que a “neurocardiologia”, campo que vem ganhando força na medicina, estuda o diálogo bidirecional entre o cérebro e o coração.

Mais: cientistas constatam que coração e cérebro formam um sistema integrado, em que pensamentos e batimentos cardíacos se entrelaçam num mesmo circuito.

Afirmam também, com trejeitos de descoberta nova, que na medida em que o corpo envelhece (como o meu), o coração e o cérebro passam a compartilhar não apenas histórias, mas também fragilidades.

Arre égua!, como dizem os cearenses.

Tudo bem. Quem sou eu para questionar a assertiva científica? 

Entretanto, proclamo aqui em poucas e mal traçadas linhas, que juro não perceber nenhuma novidade nisso. Já estava escrito em meu livro de ciências, no curso primário, que o corpo humano é uma engrenagem única governada pelo sistema nervoso central. 

Salve a ciência — para o bem da Humanidade!

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