Viva a ciência!
Luciano
Siqueira
instagram.com/lucianosiqueira65
Nunca fui contra os esforços que se fazem na mídia para popularizar os avanços da ciência.
Da medicina em particular. Mesmo que gerem interpretações as mais
diversas, não apenas no público, mas nos que produzem as matérias muitas vezes
divulgadas com o status de novas descobertas.
Novidade é o que não falta na ciência, aprendi isso desde quando, ainda
aluno do nível médio, fundei com um grupo de amigos e amigas um clube de
ciências. Com dupla motivação: estimular talvez um impulso vocacional rudimentar
que nos levava a desejar ser cientistas e a nos sentir partícipes de uma luta
que já percebíamos fundamental sem desenvolvimento científico não há soberania
nacional – como proclamávamos em nossas reuniões.
Pois bem. Leio agora que a “neurocardiologia”, campo que vem ganhando
força na medicina, estuda o diálogo bidirecional entre o cérebro e o coração.
Mais: cientistas constatam que coração e cérebro formam um sistema
integrado, em que pensamentos e batimentos cardíacos se entrelaçam num mesmo
circuito.
Afirmam também, com trejeitos de descoberta nova, que na medida em que o
corpo envelhece (como o meu), o coração e o cérebro passam a compartilhar não
apenas histórias, mas também fragilidades.
Arre égua!, como dizem os cearenses.
Tudo bem. Quem sou eu para questionar a assertiva científica?
Entretanto, proclamo aqui em poucas e mal traçadas linhas, que juro não
perceber nenhuma novidade nisso. Já estava escrito em meu livro de ciências, no
curso primário, que o corpo humano é uma engrenagem única governada pelo
sistema nervoso central.
Salve a ciência — para o bem da Humanidade!
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Leia também As palavras e suas artimanhas https://lucianosiqueira.blogspot.com/2025/11/minha-opiniao_61.html

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