Partidos pra quê?
Luciano Siqueira
“Os partidos
que estudam a expulsão de parlamentares favoráveis à reforma da Previdência
Social terão de escolher, na prática, entre perder relevância numérica e perder
consistência programática”, assinala editorial da Folha de S. Paulo.
Em seguida, argúi com riscos de perda de parte do fundo
partidário e os efeitos da fragmentação de legendas hoje representadas no Congresso
Nacional – nada menos que vinte e seis!
E não há tantas correntes de opinião assim na sociedade
brasileira.
O que denota interesses outros na acomodação deste ou
daquele parlamentar em determinadas legendas.
Compromissos programáticos dão lugar a projetos pessoais
circunstanciais.
E o parlamento fica, assim, privado, de funcionar como caixa
de ressonância das correntes de pensamento que efetivamente pesam na sociedade.
Vale dizer, perde o processo democrático.
Tanto que o maior “partido” hoje na Câmara é o chamado “centrão”,
aglomerado de parlamentares de diversas legendas, de inclina de centro-direita.
Desse modo, uma vez mais, fica evidente a falta que faz uma
reforma política que efetivamente reforce a prática democrática e fortaleça
partidos programáticos.
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