Precária influência
Luciano
Siqueira
instagram.com/lucianosiqueira65
Escutei agora, de relance, no rádio, que há receio de que Bolsonaro, permanecendo em prisão domiciliar durante a campanha de 2026 possa interferir diretamente no processo eleitoral.
Quem receia? Não sei. Ao apurar o ouvido, o locutor já havia passado à
notícia seguinte.
De toda forma, questiono: quem? por quê? Os fatos demonstram que a cada
dia o ex-presidente perde fôlego tanto em relação aos seus comandados, envolvidos
em contradições e disputas insolúveis, como diante da população em geral.
Em prisão domiciliar há 100 dias e sem acesso pessoal ao ambiente
digital onde costumeiramente difundia inverdades e bravatas, mal tem conseguido
expressar aos poucos visitantes que recebe alguma possibilidade de efetivamente
cumprir algum papel relevante na cena política.
Na verdade, à sua revelia trava-se conflito de intenções e interesses
entre seus próprios filhos e figuras de destaque que compõem a extrema direita.
Algum candidato viável brotará dessa quizumba? Provavelmente não.
Então, quanto ao papel possivelmente secundário e inexpressivo de
Bolsonaro na cena política imediata não cabem receios nem dúvidas. É a verdade
dos fatos.
Ilustração: Jeff Christensen
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Leia: O xadrez geopolítico do narcoterrorismo https://lucianosiqueira.blogspot.com/2025/11/massacre-do-rio-narcoterrorismo.html

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