Série A sem o sotaque
pernambucano
Luciano Siqueira
Nem devia escrever
sobre o assunto, bem sei. Primeiro, pela sincera consciência de que sei muito
pouco. Depois, pela ausência de autoridade em torcedor que não vai a estádios
há muito tempo.
Que eu me recorde,
três exceções, não exatamente nessa ordem: a inauguração da Arena Pernambuco, a
convite do então governador Eduardo Campos para assistir Náutico versus
Sporting de Portugal; no Arruda, Brasil x China; e por cortesia do então
ministro do Esporte Aldo Rebelo, novamente na Arena, na Copa do Mundo, Alemanha
versus EUA, no camarote da FIFA.
Porém aqui apenas
registro a frustração de ver na TV intenso noticiário acerca do campeonato
nacional de futebol da série A sem nenhum clube pernambucano.
E tem até do Mato
Grosso, que eu saiba de quase nenhuma tradição no futebol de elite.
Por que nenhum clube
pernambucano está entre os 20 disputantes?
Pela experiência
acumulada e potencial econômico minimamente razoável, deveria estar.
Será por má gestão —
e, por consequência, ausência completa de planejamento de médio e longo prazo?
Creio que sim.
Sem nenhuma
perspectiva de superação à vista.
Nem tudo é
dinheiro no futebol bit.ly/3KIKc2O
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