Pesquisas antes do tempo
Luciano Siqueira
No jargão jornalístico – sempre ouvi isso de repórteres e colunistas –, em ano
eleitoral o período que antecede em alguns meses as convenções partidárias são
de “vacas magras”.
Ou seja, a reportagem carece de fatos significativos para alimentar o noticiário.
Daí a valorização de “balões de ensaio”.
Eu mesmo protagonizei (involuntariamente) nota na coluna política do Jornal do Commercio online, dias atrás, ao ser mencionado como boa alternativa de candidato a vice-prefeito na chapa de João Campos (PSB).
Tudo porque ocasionalmente visitei a redação e fui cumprimentado por jornalistas de várias áreas.
O colunista Igor Souza, apoiado no meu recorde de quatro mandatos de vice-prefeito do Recife, e também de explícita boa vontade, sapecou a sugestão de que eu deveria ser indicado companheiro de chapa do atual prefeito com o argumento de que “ninguém seria contra”.
Para preencher espaço na coluna, obviamente.
Agora são os institutos de pesquisa que se antecipam exageradamente, explorando toda sorte de simulação.
Como o Datafolha, que diz ter aferido que, na capital paulista, “Boulos e Nunes têm entraves para herdar votos de Lula, Bolsonaro, Haddad e Tarcísio. Apesar de apoios já estabelecidos, 39% dos eleitores de Bolsonaro escolhem Nunes e 44% dos eleitores de Lula dizem votar em Boulos.”
Como assim, cara-pálida, se a eleição ainda está longe das preocupações do cidadão comum?
Leia também: https://lucianosiqueira.blogspot.com/2024/05/minha-opiniao_31.html
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