Luciana Santos quer criar rede de pesquisa sobre eventos climáticos extremos
Ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana defendeu uma rede internacional de pesquisadores sobre o tema, durante a 3ª Reunião do Grupo de Trabalho de Pesquisa e Inovação do G20, em Recife (PE)
Vermelho
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, defendeu a criação de uma rede internacional de pesquisadores, como parte dos esforços de prevenção de eventos climáticos extremos e reconstrução de territórios afetados. “Não conseguiremos superar esses desafios que se impõem sem ciência. A gravidade de situações que estamos vivendo como as do RS exige a união e a mobilização de todos”, afirmou.
A fala da titular do MCTI ocorreu durante a solenidade de abertura da 3ª Reunião do Grupo de Trabalho de Pesquisa e Inovação do G20, evento que teve início nesta quarta-feira (22), no Centro Cultural Cais do Sertão, em Recife (PE). A cerimônia contou com a participação da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra; da vice-prefeita da capital do estado anfitrião, Isabella de Roldão; do embaixador Lineu de Paula, chefe do Escritório de Representação do Ministério das Relações Exteriores no Nordeste; do chefe da Delegação Brasileira e secretário substituto de Políticas e Programas Estratégicos do MCTI, Osvaldo Morais.
Durante três dias, o encontro reúne representantes de mais de 40 delegações, entre membros do G20, países convidados e organizações internacionais para debater temas como inovação aberta, democratização da ciência, preservação da Amazônia, biodiversidade, transição energética, controle de pandemias e políticas de promoção da diversidade, entre outros.
“Eu tenho certeza de que o trabalho desenvolvido por esse grupo técnico vai resultar em ações concretas e impactantes”, ressaltou a governadora Raquel Lyra.
Com o tema Inovação Aberta para um Desenvolvimento Justo e Sustentável, o GT vai tratar da importância da cooperação internacional em pesquisa e inovação como instrumento para a redução das desigualdades e assimetrias no acesso e produção da ciência, tecnologia e inovação, visando garantir o direito ao desenvolvimento e respostas aos desafios globais.
“A quantidade de esforços que devemos empregar para chegarmos a resultados ao mesmo tempo estratégicos e concretos está diretamente relacionada aos grandes desafios que temos enfrentado em um mundo de múltiplas crises, como as mudanças climáticas, perda da biodiversidade, emergências na área da saúde, insegurança alimentar e as tensões geopolíticas”, pontuou a ministra Luciana Santos.
“Estamos usando o conhecimento da ciência e a colaboração para tentarmos dar àqueles mais necessitados, melhores condições. Eu acho que esse é um legado que o G20 e o seu componente de ciência, tecnologia e inovação podem dar para humanidade”, avaliou o secretário do MCTI, Osvaldo Morais.
O encontro segue até a sexta-feira (24), a meta é contribuir para que seja fomentado um desenvolvimento global justo e sustentável, beneficiando a sociedade como um todo e preservando o meio ambiente para as futuras gerações. Essa abordagem busca promover a colaboração e o compartilhamento de conhecimentos e recursos entre diversos setores e regiões do mundo.
Recife
A escolha da capital de Pernambuco ocorreu devido a cidade possuir um dos principais ambientes tecnológicos do país. “A cidade é uma pequena amostra do que nós podemos fazer para desenvolver por meio da inovação um Brasil melhor, um país melhor, um mundo melhor”, enfatizou o chefe do Escritório de Representação do Ministério das Relações Exteriores no Nordeste, embaixador Lineu de Paula.
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