Vítimas da própria soberba
Luciano
Siqueira
instagram.com/lucianosiqueira65
O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus asseclas na trama golpista pode ser visto sob muitos ângulos. Todos expressivos da essência do neofascismo, cuja sanha antidemocrática se verifica no Brasil e mundo fora.
Chama a atenção, na peça acusatória apresentada pela Procuradoria Geral
da República, o fato de que inúmeras provas cabais da conspirata foram
encontradas nos domicílios dos envolvidos e na memória dos seus telefones
celulares.
Uma espécie de "certeza" da impunidade.
Agora, na fase conclusiva do processo condenatório, os advogados dos acusados
se desdobram em argumentos falaciosos tendo como referência supostas
contradições nos vários depoimentos do delator, ex-ajudante de ordens do presidente
da República, tenente-coronel Mauro Cid.
Sem sucesso, certamente. Pois não apenas as provas encontradas com os
próprios conspiradores são expressivas, como testemunhos da intentona, como
guardam entre si evidente coerência.
E, como pano de fundo do julgamento hoje iniciado no STF, a
possibilidade concreta de interrupção da nociva tradição antidemocrática das
Forças Armadas no Brasil.
[Se comentar, identifique-se]
Julgamento
histórico https://lucianosiqueira.blogspot.com/2025/09/golpistas-no-banco-dos-reus.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário