Defesa tragicômica
Luciano
Siqueira
instagram.com/lucianosiqueira65
Walfrido Canavieira, personagem de Chico Anysio no humorístico Chico City, Rede Globo, costumava encerrar seus discursos histriônicos com a sentença "palavras são palavras, nada mais do que palavras!"
Examinando a defesa de Jair Bolsonaro e de ex-ministros integrantes do
que se convencionou chamar núcleo crucial da trama golpista, constatam-se
argumentos tão óbvios quanto insuficientes.
Palavras são apenas palavras.
Todos reconhecem a existência de provas encontradas pela Polícia Federal
em domicílios, computadores e celulares, mas dizem que ninguém tem nada a ver
com nada!
O amigo Epaminondas, que teve a pachorra de ouvir os discursos de todos
os advogados de defesa, pergunta: "se não foi nenhum dos réus, terá sido
algum fantasma?"
O volume de fatos, indícios e documentos apurados é tão farto que não é
exagero dizer que todos os réus foram surpreendidos "com a mão na
botija".
Daí a tentativa dos advogados dos ex-ministros generais Paulo Sérgio
Nogueira e Augusto Heleno não terem pejo em
transferir toda a responsabilidade para o ex-presidente Bolsonaro.
A extrema direita golpista vê-se encurralada.
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