Concessões inevitáveis
Luciano Siqueira
instagram.com/lucianosiqueira65
É destaque no noticiário a possibilidade de um bom número de demissões em órgãos intermediários do governo federal, atingindo ocupantes de cargos indicados por parlamentares de centro e centro-direita.
Desse
modo, se cumpriria uma dupla determinação: a represália a deputados e senadores
que recuam do compromisso de votarem em favor de proposições consideradas
essenciais pelo governo; e a redefinição de parcela oscilante do Congresso,
quase que as vésperas do próximo pleito.
Coisa de
quem governa em minoria. Vê-se aqui e nas chamadas democracias ocidentais mundo
afora.
Errado é
abordar o fenômeno por critérios falsamente moralistas.
A questão
é política e diz respeito à maldita correlação de forças: para conquistar
apoios, ainda que circunstanciais, num parlamento majoritariamente conservador,
há que fazer concessões.
Desde que
se ceda uma unha aqui, um dedo acolar — mas preservando os órgãos de choque,
por assim dizer, o cérebro, o coração, os pulmões e os rins.
É a dura
realidade que se impõe diante do moralismo falacioso e inconsequente de alguns, que botam gosto ruim
em toda e qualquer iniciativa do governo — inclusive nessa esfera
essencialmente política e pragmática.
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