PCdoB honra seus mártires da ditadura e denuncia impunidade militar
Partido presta tributo a 101 militantes mortos e desaparecidos e lança publicação que resgata a memória da resistência ao regime militar, em ato no seu 16º Congresso
Leandro Melito/Portal Grabois www.grabois.org.br
O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) homenageou nesta sexta-feira (17), durante seu 16º Congresso em Brasília (DF), 101 militantes mortos e desaparecidos durante a ditadura militar (1964-1985), período em que o partido passou para a clandestinidade e entrou na luta armada contra o regime autoritário.
A presidenta do PCdoB, Luciana Santos, destacou:
“Reverenciar esses lutadores é reafirmar o sentido da política como compromisso com o povo. Porque o que eles sonharam continua atual. Ainda vivemos tempos em que a democracia é posta à prova, em que o autoritarismo tenta ressurgir sob novas formas. E, não por acaso, os comunistas seguem entre os primeiros alvos.”
O levantamento inédito dos nomes das vítimas do regime autoritário foi realizado pela Comissão Nacional de Memória e Justiça do PCdoB em parceria com o Centro de Documentação e Memória (CDM) da Fundação Maurício Grabois.
“Durante a ditadura, o partido enfrentou a perseguição mais implacável — sobretudo após a Guerrilha do Araguaia. Mesmo assim, resistiu. Porque os comunistas nunca aceitaram o silêncio imposto pelo medo. A Fundação Maurício Grabois tem sido guardiã dessa memória, registrando e contando essas histórias em livros, filmes e documentários”, ressaltou Luciana Santos.
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O PCdoB ocupa o seu posto https://lucianosiqueira.blogspot.com/2025/10/minha-opiniao_66.html
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