Lula e Trump: pragmatismo
diplomático
Luciano
Siqueira
instagram.com/lucianosiqueira65
As diferenças entre os dois presidentes é abissal, tanto do ponto de vista político como administrativo. Entretanto, o primeiro encontro entre os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos, na Malásia, possibilitou que uma espécie de pragmatismo viabilize o diálogo entre a postura diplomática altiva e propositiva do brasileiro e a postura presunçosa, provocadora e errática do norte-americano.
Na sequência, representantes dos dois países negociarão acordos,
particularmente em relação à imposição de tarifas sobre produtos importados do
Brasil por parte de Trump.
Expoente da extrema direita mundial, falastrão e dado a provocações,
Trump traduz a perda relativa poder da superpotência decadente.
O presidente brasileiro, que internamente se debate com toda sorte de
empecilhos impostos por uma oposição de centro- direita e de extrema-direita,
onde pontificam algumas exemplares figuras que se autodenominam
"trumpistas", materializa na diplomacia que pratica a busca
incessante de caminhos e meios pelos quais o Brasil possa ocupar, na cena
internacional, o papel que efetivamente lhe cabe.
A reunião entre os dois mandatários certamente se viabilizou menos pela
"química" do encontro casual na ONU e mais pela resistência altiva,
pautada pela soberania nacional, encerada pelo governo brasileiro.
Acompanhamos atentamente os desdobramentos.
[Se
comentar, identifique-se]

Nenhum comentário:
Postar um comentário