Regressão norte-americana
Luciano Siqueira
Quase que diariamente registram-se indícios de superioridade eleitoral de Trump sobre Biden, sugerindo vitória do republicano sobre o democrata no pleito presidencial vindouro.
Agora, pesquisas indicam que nos estados de Michigan, Arizona, Nevada, Georgia e Pensilvânia - considerados chaves no cômputo eleitoral - a vitória seria de Trump.
Entrementes, Biden tenta amenizar fatores de desgaste de sua gestão, de grande magnitude, como o apoio incondicional ao genocídio praticado por Israel contra a população da faixa de Gaza.
Nesse caso, o atual presidente não perderia votos para Trump, mas teria suprimidos do seu próprio eleitorado parte substancial da opinião crítica ao comprometimento dos EUA com o governo neofascista de Benjamin Netanyahu.
Como o voto é opcpional, e não obrigatório, sobretudo parcelas expressivas da juventude se ausentariam das urnas, favorecendo Trump.
Ao final das contas, o que ressalta é a decadência da sociedade e das instituições políticas norte-americanas.
Na essência, Biden e Trump são instrumentos da sanha imperialista do Tio Sam, que se acirra na medida em que a transição a um novo desenho geopolítico multipolar se afirma. Daí ambos representarem sinais clínicos de doença incurável.
Leia: https://lucianosiqueira.blogspot.com/2024/05/imperialismo-ascensao-e-crise.html
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