10 maio 2023

Enio Lins opina

Pandemia, genocídio e memória: o caso brasileiro

Enio Lins www.eniolins.com.br

 

Ainda sobre a oficialmente extinta pandemia de Covid-19: o que teria feito um energúmeno como Jair Falso Messias se empenhar tanto em ajudar ao vírus a matar tanta gente? Apenas para exercitar o “treinamento para matar” do qual tanto se jacta?

Não faz muito sentido, a não ser se entendida essa atitude genocida pela vã suposição – do bolsonarismo – de que os pobres, “sem histórico de atleta”, sem assistência médica adequada, poderiam ser as vítimas quase exclusivas do vírus assassino.

É-se necessário ir além da mera constatação do negacionismo nesse caso brasileiro, pois aqui, talvez como em nenhum outro país, a teoria da negação do fato passou para outro patamar, prático, deixando de ser uma tese para ser uma prática criminosa.

Qual a motivação mesma para a intensa campanha nacional, capitaneada pelo maldito Jair, em defesa do coronavírus, a ponto da negação das vacinas ser acompanhada de intensa afirmação por medicamentos ineficazes contra o Covid-19?

Jair Genocida foi o líder, o mito dos óbitos em massa, mas não foi o único a ajudar o Coronavírus e muitos porta-vozes procuraram se destacar numa longa e obstinada campanha em prol da liberdade de contaminação e morte pelo Covid-19.

Uma verdadeira onda combinou o menosprezo pela letalidade do vírus (“gripezinha”) com uma supervalorização de remédios inadequados como Ivermectina, Cloroquina... isso para o povo, pois esses comensais da morte jactavam-se de terem o Sírio-Libanês somo salvaguarda.

Muitos acreditavam que o acesso à elite da assistência médica, a boa alimentação, as melhores condições financeiras – enfim – possibilitariam a salvação, enquanto quem não dispusesse disso (a pobreza, em resumo) estaria condenado ao fim.

Teria sido planejada uma “limpeza social”? Várias declarações de bolsonaristas deixaram essa suposição no ar, como se imaginassem o Coronavírus como a “solução final” contra a pobreza que “polui” o Brasil dos homens de bens.

Mas a coisa não aconteceu assim. Os pobres sobreviveram bravamente a mais essa provação. Como que ressentido com isso, o genocida-chefe insiste em sua atitude canalha e o episódio do cartão falsificado é apenas mais uma prova desse desejo de mentir e matar.

Somos do tamanho do que enxergamos https://bit.ly/3Ye45TD

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