Os ataques da direita fascista contra organizações e partidos populares
nunca ficam apenas na retórica, e sempre vão às vias de fato – à agressão
física.
Nesta semana cresceu a fúria antidemocrática da direita, em visível
preparação para a manifestação pró-impeachment marcada para este domingo
(13).
Multiplicaram-se ataques predatórios do vandalismo fascista contra
organizações populares. A sede estadual do Partido Comunista do Brasil, em São
Paulo, amanheceu, neste sábado (12) com pichações contra o presidente Lula, a
deputada federal Jandira Feghali e ao próprio partido.
A sede central da União Nacional dos Estudantes, em São Paulo, foi outro
alvo da sanha vandálica da direita, amanhecendo pichada com dizeres de ódio e
intolerância política semelhante à que gerou o incêndio da sede da UNE em 1º de
abril de 1964, que foi incendiada por fascistas ligados ao golpe militar.
Faz parte dessa mesma série de atentados o telefonema recebido na
quinta-feira (10), às 22h, pelo editor do portal Vermelho, com ameaças feitas
por um direitista acobertado pelo anonimato, que disse, entre xingamentos e
palavrões: "está chegando a hora de acabar a moleza de vocês".
Na sexta-feira (11) espiões e soldados da Polícia Militar de São Paulo
invadiram a sub-sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em Diadema, a
pretexto de que ali ocorria um ato em solidariedade ao presidente Luís Inácio
Lula da Silva.
Da mesma maneira, nos dias anteriores, a sede do Instituto Lula, em São
Paulo, foi alvo de vandalismo semelhante.
A escalada direitista passa das palavras à ação ameaçadora contra
organizações democráticas e populares. São atos coordenados, e não ações
isoladas de outras que ocorrem em outros campos; eles indicam a intenção de
radicalizar o embate político que há no país. Com o objetivo de sempre dos
fascistas e da direita – turvar as águas para facilitar a busca de seus
objetivos ilegais.
Mas encontraram reação firme e indignada contra a covardia dessas ações.
Não nos intimidarão, reagiu Carina Vitral, presidenta da UNE. “Somos firmes na
defesa da democracia e repudiamos qualquer tentativa que ameace nossa
liberdade", afirmou.
Foi semelhante a resposta de Orlando Silva, deputado federal e
presidente do PCdoB-SP. “O PCdoB vem de longe e tem história de luta. Nós
atravessamos muitos invernos e sabemos que a primavera sempre chega. Não nos
intimidarão. Fascistas não nos intimidarão. Golpistas não passarão!”, disse
ele.
Ações ilegais de qualquer espécie praticadas pela direita e pela oposição
golpista, seja no campo institucional, ou ocultas pelas trevas da madrugada,
não intimidam os lutadores pela democracia e pela legalidade. A resposta virá,
em grande estilo, na manifestação marcada para o dia 18, em defesa da
legalidade, das instituições e do mandato da presidenta Dilma Rousseff.
Não haverá golpe! A democracia vencerá. As ameaças não intimidam e a
direita golpista não passará!
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