Como sempre, e mais
ainda nas sociedades neoliberais contemporâneas, as classes hegemônicas – as
elites de poder econômico e político – dominam o Poder Legislativo, integrado
por maiorias de parlamentares conservadores; igualmente, a maioria dos membros
do Poder Judiciário (Juízes, Desembargadores e Ministros) são provenientes das
classes sociais médias e altas da sociedade (como indicam todas as pesquisas
empíricas realizadas) e, em correspondência com sua origem social, ostentam
posições ideológicas conservadoras. Mas, no âmbito do Poder Executivo, o caso
brasileiro constitui notável exceção: a Presidência da República não é exercida
pelas classes dominantes desde 2002 – ou seja, nos Governos Lula (2002 a 2010)
e Dilma (2010 em diante). Como se sabe, esse jejum político é insuportável para
os grupos agroindustriais e vídeo-financeiros nacionais, alijados do poder
responsável pelas grandes decisões econômicas e políticas do País. Então, o que
fazer? Leia aqui http://twixar.me/D9V
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