Cântaro
Cida Pedrosa a primeira vez que vi o amor
ele veio manso e me pegou desprevenida.
então, passei a colher da mata
o sumo das alvoradas.
a segunda vez que vi o amor
ele veio aceso e me pegou desprevenida
então passei a cavalgar o sonho
e achar doces as invernadas.
hoje, não estou bem certa
mas o amor é como um cântaro
a verter a sede dos desesperados.
[Ilustração: Moisés Kisling]
Leia também um poema de
Mário Quintana https://lucianosiqueira.blogspot.com/2025/02/palavra-de-poeta-mario-quintana.html
ele veio manso e me pegou desprevenida.
então, passei a colher da mata
o sumo das alvoradas.
a segunda vez que vi o amor
ele veio aceso e me pegou desprevenida
então passei a cavalgar o sonho
e achar doces as invernadas.
hoje, não estou bem certa
mas o amor é como um cântaro
a verter a sede dos desesperados.
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