Dinheiro de quem?
Luciano
Siqueira
instagram.com/lucianosiqueira65
A Folha de S. Paulo, incansável defensora do capital financeiro, alardeia em editorial o que considera a maior carga tributária no país em 15 anos; e reclama dos gastos públicos em torno de 37,4%.
Parece lógico e até justo. Mas cabe a pergunta: Por que o jornalão porta
voz do rentismo não revela quanto o Estado brasileiro despende anualmente com
juros da dívida pública — que em 2024 subiu 12,2%, superando R$ 7,3 trilhões?
Informa a Agência Brasil que a Dívida Pública Mobiliária (em títulos)
interna (DPMFi) subiu 11,13%, passando de R$ 6,269 trilhões em 2023 para R$
6,967 trilhões em 2024.
No ano passado, o Tesouro emitiu R$ 24,82 bilhões em títulos a mais do
que resgatou, principalmente em papéis corrigidos pela Taxa Selic (juros
básicos da economia).
No entanto — vale destacar —,o principal fator de variação foi a
apropriação de R$ 673,875 bilhões em juros.
Na verdade, a Folha de S. Paulo omite a absoluta necessidade de se mudar
a política financeira e monetária — hoje um dos principais empecilhos ao
desenvolvimento econômico do país.
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Leia: Quem defende o quê? https://lucianosiqueira.blogspot.com/2025/03/minha-opiniao_27.html
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