A traição da pátria como nunca dantes vista na história de qualquer país
Enio Lins
“NOSSA LIBERDADE vale mais que a Economia” declarou Dudu Bananinha, direto de Washington, à BBC, em entrevista publicada no dia 13 de agosto. Disse mais, que o tarifaço imposto por Trump contra os brasileiros é um “sacrifício a ser feito”. Sincerão. Para ele e para a quadrilha da qual ele faz parte, de fato, é mais importante a impunidade deles que a economia brasileira: o Brasil que se lasque – assim desejam, e por isso obram os bolsonaristas, para que possam seguir golpeando a liberdade alheia.
VIA TAL FALA, expressa o famigerado Zero-Zero, pelo filho Zero-Três, a essência do pensamento e da prática bolsonarista. O mito está nu. Em verdade, ele nunca esteve completamente trajado da fantasia nacionalista, vestia e veste – isto sim – uma tanga esverdeada-amarelada, mal-ajambrada, que nada oculta das partes pudendas. Jamais Jair Messias foi um patriota (as continências à bandeira americana que o digam), mas um oportunista contumaz no uso do patriotismo como isca para inocentes úteis e/ou culpados inúteis. Criou o patriotarismo. Dudu, em transe, rasga essa fantasia.
COLOCA, O MINIBANANA, um macro argumento na mão de quem é verdadeiramente patriota, formulado da seguinte forma: “Mais vale a liberdade do Brasil que um prejuízo na nossa economia”. É bom lembrar que a liberdade deles, os bolsonaristas, sempre existiu, existe, e não corre riscos. A turma do mito pinta e borda, é eleita e toma posse sem dificuldades, vai às ruas quando bem entende, posta em todas as mídias suas opiniões etc. O que nunca existiu, nem há razão para existir, é a impunidade pretendida por bandidos como Jair, seus filhotes zeros à esquerda e seus acólitos. E prejuízos na economia nacional já tivemos muitos, especialmente na época do regime militar, e superamos todos.
DEVE-SE COBRAR judicialmente a Eduardo e Jair as responsabilidades por todos os prejuízos causados pelas sanções contra o Brasil que eles articularam junto à presidência dos Estados Unidos. Trump não tomou essas iniciativas antibrasileiras por conta própria, muito pelo contrário. Nosso país estava entre os menos afetados pelas tarifas discricionárias aplicadas pela Casa Branca até Donald ser assediado por Bananinha (pessoalmente) e Bananão (à distância). O revés sofrido pelos brasileiros por conta dessa operação não é um dinheiro perdido por acidente, é um dinheiro nos está sendo roubado. E dois dos ladrões estão autoidentificados: Eduardo B e Jair B.
CASO O BRASIL SE DOBRE, mesmo parcialmente, à chantagem feita por Trump (por inspiração de Dudu e Jair) perderá a condição de ser uma nação soberana. Os danos à economia brasileira pela taxação Trump/Bolsonaro são plenamente recuperáveis, mais cedo ou mais tarde; mas será irrecuperável a capitulação brasileira frente à Donald Trump. O autocrata americano passou a enxergar no Brasil a principal oportunidade de fazer uma vítima importante depois de seus fracassos em vitimar o Canadá, a Dinamarca, e outros alvos anteriormente anunciados; isso sem falar no desastre continuado em suas negociações com a Rússia. Nesse cenário, no desespero para não pagarem por seus crimes, Dudu e Jair, ambos de quatro, ofereceram o nosso país, e Donald se interessou, empolgado pelo precinho camarada. Só q ue não vai levar.
É HORA DE FAZER VALER a estrofe “Mas, se ergues da justiça a clava forte/ Verás que um filho teu não foge à luta/ Nem teme, quem te adora, a própria morte”. Se não tememos a morte por adorar nosso país independente, vamos fugir à lula por um prejuízo causado por uma chantagem política? Que a clava forte da justiça desça pesada, certeira, no lombo de todos esses traidores da pátria: Dudu, Jair, golpistas, demais entreguistas, fazedores de fake news, falsos profetas et caterva.
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