Paulo
Henrique Amorim, no Conversa Afiada
O
novo Golpe é o da “securitização” da dívida do Brasil.
Teoricamente,
o “Governo” “venderia” a dívida aos bancos para se capitalizar.
E,
no vencimento, pagava os titulos a quem tivesse “bancado” o Governo, com os
juros correspondentes.
Assim,
desse jeito, parece uma operação virginal, “limpa”, como os jovens do atletismo
da Rússia.
Mas,
o que está em gestação?
Uma
trampa igual à que os bancos alemães e franceses aplicaram à pobre da Grécia.
Em
nome do “ajuste fiscal”, sempre!
Vai
ser assim, na verdade.
Será
criada (se é que já não existe) uma empresa desvinculada do Poder Público.
Um
jabuti numa dessas castas MPs prevê (se é que já não previu) a emissão de
debentures para securitizar a dívida e “reforçar” o Orçamento da União.
(Na
verdade, suspeita-se que uma dessas empresas “salvadoras” já tenha sido criada
para operar na Minas Gerais nos tempos do Aecím e do “relator” Anastasia.)
E
a “securitização” poderá ser “administrada” por uma empresa dessas, fora do
alcance da Corregedoria da União, da fiscalização do Banco Central, do Dr Janot
– e do PiG, o que é o mais importante.
Como
não existe fiscalização NENHUMA (nem é para existir) essa operação de
securitização será paga, daqui a quatro, cinco anos, com juros estratosféricos
!
Porque
a operação permitirá a “livre”, “limpa” fixação dos juros.
Deu
pra entender, amigo navegante?
É
outro Golpe para salvar os bancos!
E
ferrar o amigo navegante!
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