21 setembro 2009

Pequenos grandes sonhos do cotidiano (3)

Na fila do detector de metais do salão de embarque do aeroporto de Petrolina. O passageiro que me antecedia era “tilintado” seguidas vezes, mesmo depois de depositar na bandeja celulares, moedas, cinto, caneta...

- Senhor, devem ser sua botas. Por favor...

- Moça, me deixe passar com minhas botas, faça isso não.

- É a norma, senhor, é preciso tirá-las.

- Vou passar a maior vergonha, moça. Minhas meias estão furadas!

E olhando para mim, a cara de desespero:

- Meu maior sonho agora era passar com bota e tudo...

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