Lula Cardoso Ayres
METAMORFOSES
CARNAVALESCAS
jomard muniz de britto, jmb.
É preciso continuar
tendo FÉ na COPA
e nos carnavais pelo
ano inteiro.
Com XICO SÁ no caldeirão
dos mitos:
-“Bote óbvio nisso
ad infinitum”.
Infinitamente todas
as garotadas da
Livraria Jaqueira ao
Instituto AR-
QUEOLÓGICO, todos
carnavalizando.
Esqueçamos O CORVO
do NUNCA MAIS
e continuemos
desejando SEMPRE MAIS.
De todos os
ARrecifes. ARdentes.
Porque Olinda “não
pode agonizAR”,
ó Clóvis, folião
mais ecológico revendo
BAJADO na reinvenção
de Fernando Augusto.
Tudo pode ser
saudável melancolia no
BLOCO da SAUDADE.
Fi(d)el saudosismo.
Sempre irradiando
paixões e pulsações pelo
GALO da MADRUGADA
mais ainda
disputando frevanças
com o Bloco do NADA.
Do Pátio de Santa
Cruz com anjos e demônios
transfigurados no
MAR de todas as ondas,
abismos, blogs,
módulos e metaleiros.
Por que não
experimentar o frenesi da
MARCHA das VADIAS na
rua da Aurora?
Tudo pode indicar
experimentação no AR.
Esperemos sem temer
o Batman carioca no
MARCO ZERO
sobrevoando ladeiras e odores
olindenses e
metropolitanos.RECIFEDE?
Relembremos
camarotes desautorizados pela
folia das ruas em
becos sem saída nem
salvação
tropicaliente.
Metamorfoses do
GILuminoso deflorando
recinfernálias. Do
mangue beat ao SOM
ao redor da RURAL de
Roger. ARrebatando.
Dispensemos a
TRANSPARÊNCIA no fervor
da politicidade. Em
câmeras tatuadas.
Vamos continuar
apostando na nudez foliã
de nossos corações
infantis carnavalizando
príncipes e
precipícios.
Recife, fevereiro de
2014.
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