19 março 2016

Conteúdo da luta

Luta nas ruas e na mídia
Inácio França, jornalista

1) As manifestações de ontem não contaram com chamadas diárias em praticamente todas as televisões e emissoras de rádio.
2) Diferenças eleitorais foram superadas em nome da defesa de um princípio. Só lembro disso em 1984, na campanha das Diretas Já, também sabotada pela Globo.
3) A narrativa da TV gera impactos imediatos, é forte e intensa, mas outra narrativa começa a ser construída nas redes sociais, no boca-a-boca. E essa narrativa tende a ser mais sólida e duradoura, uma onda mais lenta que se sobrepõe ao terremoto televisivo e "jornalístico".
4) Continuemos a ocupar esse espaço. Permanecer na guerrilha virtual é imprescindível.
5) Arrisco um palpite: no da dia da votação do impeachment, o Congresso estará cercado de vermelho. 
6) Será preciso mudar a narrativa internacional: é preciso contar na Europa o que está acontecendo aqui. Correspondente estrangeiro só faz copiar matérias da "grande imprensa".
7) Pelo tamanho das manifestações de ontem, a Rede vai sofrer muito nos próximos anos: na audiência e nas ruas.
Eu Acho é Pouco.
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