16 outubro 2024

Minha opinião

A presença do vinho 
Luciano Siqueira  

Talvez já se completem em três décadas desde que o vinho passou a ser consumido mais intensamente nos lares brasileiros. 

Pelo menos cá no Nordeste, onde se consumia pouco em comparação com o centro sul do país. 

Estimas-se que no Brasil haja hoje mais de 83 milhões de consumidores de vinho - 46% tomam vinho pelo menos uma vez por semana e 53% pelo menos uma vez por mês.

O uísque teve seu boom mais ou menos no mesmo período. 

Bebo muito pouco, praticamente só em casa. Embora goste de ambos, sou mais do uísque e outros destilados porque não me afetam tanto por conta do refluxo gastroesofágico.

Vinho e cerveja, preferentemente durante o dia — ou seja, no sábado ou domingo de folga. 

Aqui em casa assinamos um desses clubes de vinho e recebemos duas garrafas ao mês. E, como consumimos pouco, presenteamos filhas e genros. 

A cineasta e o engenheiro de software bebem pouco vinho. 

O casal de arquitetos, ao contrário, consomem bem.

Então, esse prazer acessório justifica nos mantermos sócios do tal clube. Nada mais do que isso. 

De tal modo que a presença do vinho — desde a infância, quando via meu pai abrir uma garrafa do Imperial, tinto (que nem sei se ainda existe), aos dias que correm — marca minha vida.

Agora, se entendo da matéria são outros quinhentos. Apenas saboreio preservando a minha cândida ignorância, que me permitem adquirir apenas os de preço razoável.

Leia mais sobre bebidas à mesa https://lucianosiqueira.blogspot.com/2022/02/cronica-da-terca-feira.html

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