11 dezembro 2009

Quanto pior, melhor?

. Os grandes jornais de circulação nacional destacam em manchetes de primeira página o que consideram “pior desempenho” da economia, em razão do PIB não haver crescido no trimestre na dimensão esperada pelo governo. É a lei do “quanto pior, melhor”, de olho na sucessão de Lula.
. Já o Valor Econômico – que obviamente nada tem a ver com a esquerda nem com o governo Lula -, empenhado em informar com mais precisão seus leitores (presumivelmente predominantes entre o empresariado), é mais comedido e verdadeiro.
. Informa o Valor que “a retomada da economia, confirmada ontem pela expansão de 1,3% do Produto Interno Bruto no terceiro trimestre, puxada principalmente pelo mercado doméstico, começa a ajudar as finanças estaduais.” No bimestre outubro-novembro, os maiores Estados do país registraram aumento expressivo na arrecadação tributária - e recorde em alguns casos. O aumento nominal de arrecadação varia de 4% a mais de 8% - em alguns Estados, superou a inflação, indicando ganho real nas contas estaduais.”

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