28 setembro 2008

A intuição dos criadores

Ciência Hoje Online:
Pintora que perdeu a fala e músicos de jazz ajudam a entender a criatividade humana no cérebro
.Toda atividade criativa – seja na ciência, na arte ou em qualquer outra ação humana – é função da intuição.
. Esta pode ser definida como o clique evanescente que nos ilumina ocasionalmente, abrindo caminhos para a criação de um conceito científico novo, de uma representação artística original, ou simplesmente para a resposta a alguma pergunta complicada. A intuição seria algo surpreendente, livre, desprovido de lógica, surgido dos devaneios do pensamento, e resultaria em algo não convencional, além dos controles do que já é aceito e considerado “normal”.
. Sendo assim tão livre, leve e solto, nem por isso o pensamento criativo deixa de ser um produto da função cerebral – e é, portanto, acessível à investigação dos neurocientistas. Pelo menos, essa é uma hipótese de trabalho suscetível a teste. Mas como algo tão efêmero e aleatório poderia ser objeto de pesquisa experimental? Como se poderia “flagrar” o cérebro em plena ação criativa?
. A história da pintora norte-americana Anne Adams nos dá algumas pistas. Essa artista morreu em 2007 aos 67 anos, após uma longa doença neurodegenerativa que deve ter começado uns quinze anos antes – em 1997 ela já apresentava atrofia cerebral localizada na região de comando da fala, no hemisfério esquerdo. No início de sua carreira, Adams tinha um estilo realista e ingênuo, que se transformou subitamente em uma pintura abstrata, detalhista e muito original quando a doença ainda deveria estar começando, sem os sintomas que a levaram a perder completamente a capacidade de falar.
. Leia a matéria na íntegra http://cienciahoje.uol.com.br/129074

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