17 setembro 2008

Jogo de cena

. Quando não se tem razão, busca-se um pretexto para escapar da verdade. Muitos agem assim, como candidatos majoritários em desvantagem. É o que corre neste instante com os oposicionistas Mendonça Filho, Carlos Cadoca e Raul Henri, emulados pela cobertura jornalística que lhes é favorável.
. Qual o pretexto? Uma fala incisiva do refeito João Paulo no programa eleitoral da Frente do Recife, indicando responsabilidades de gestores anteriores por problemas da cidade agora destacados pelos adversários, justamente comprometidos com as tais gestões que nos precederam. É o moto dos oposicionistas, e da cobertura jornalística, para alardearem a possibilidade de um segundo turno. “Sinal de alerta”, “bolha” e quejandos pontificam nas declarações dos candidatos em desvantagem.
. Qual a verdade? É que pelo menos por enquanto não há nenhum sinal de que a tendência ao crescimento da candidatura de João da Costa tenha sido interrompida.
. Mas ao comando da campanha da Frente do Recife cabe uma advertência: é preciso mobilizar a militância e o povo. Nas ruas. Só a TV e o rádio são insuficientes para garantir a vitória já no primeiro turno.

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