A descoberta
Por Virgínia Barros, no blog Entre tantos loucos e livres
Eu tenho plena consciência da dificuldade de quebrar um coração de pedra. Quando, então, ele se perde em sorrisos variados, este meu diário fica assim: dias abandonado. Acho que essas confissões tantas são fantasias que crio para me caber. Aí, quando os sonhos se transpõem para a realidade, eu me descalço, eu não acho palavras, eu caio da janela para me permitir voar.
Essas alegrias rendadas dilaceram minhas quietudes e fazem meu céu assumir cores sem sentido – e como eu adoro isso! Sorrisos sem razão, assobios distraídos, olhos infantis. É quando eu descubro que mesmo quando a gente pensa que já tem tudo, ainda assim temos algo com que sonhar: eu desejo que nada mude.
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