. Noticia a Agência Brasil que as taxas de juros caíram em novembro, segundo dados do Banco Central (BC) divulgados hoje (23). A maior queda foi para as famílias (pessoas físicas), que pagaram juros de 39,1% ao ano, uma redução de 1,3 ponto percentual (pp) em relação a outubro. Esse é o menor patamar da série histórica do BC, iniciada em julho de 1994.
. Segundo a instituição, a queda nos juros médios para as pessoas físicas foi influenciada "pelo comportamento das taxas de crédito pessoal e para aquisição de veículos". A taxa do crédito pessoal, que inclui operações consignadas em folha de pagamento, caiu 1,6 pp, para 42% ao ano, em novembro. No caso dos financiamentos de veículos, a redução foi de 0,7 pp, para 22,8% ao ano.
. Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, em novembro voltou a aumentar a procura do crédito consignado que tem taxas de juros mais baixas em relação a outras modalidades. Em outubro, a contratação dessa modalidade foi prejudicada pela greve dos bancários.
. A taxa média para o cheque especial, por sua vez, apresentou alta de outubro para novembro de 5,8 pp, para 169,4% ao ano.
. No caso das empresas (pessoas jurídicas), a redução foi de apenas 0,1 pp, para 28,6% ao ano. A taxa média para empresas e famílias teve queda de 0,6 pp, para 34,8% ao ano.
. A inadimplência (atrasos superiores a 90 dias), caiu 0,1 pp para as famílias (5,9%) e subiu na mesma proporção para as empresas (3,6%). No caso das famílias, esse é o menor nível de inadimplência desde junho de 2001, quando ficou em 5,5%. Segundo Lopes, com o 13º salário, as famílias optaram por pagar dívidas.
. O spread, diferença entre custo de captação e taxa cobrada dos clientes bancários, caiu 0,2 pp, para 17,9 pontos percentuais para as empresas. No caso das pessoas físicas, a redução foi de 1,7 pp, para 27,3 pontos percentuais.
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