08 agosto 2011

O rolo é grande na economia mundial

. Informa o Valor Econômico que num esforço para tentar evitar uma segunda-feira desastrosa nos mercados financeiros, os países do G-20, que reúne as maiores economias desenvolvidas e emergentes, após discussões telefônicas, informaram que não vão alterar a gestão de suas reservas internacionais por causa do rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela agência Standard & Poor's.
. O G-7, que reúne EUA, Alemanha, Japão, França, Grã-Bretanha, Canadá e Itália, também reiterou que tomará "qualquer ação necessária para estabilizar os mercados financeiros". No mesmo sentido, o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, divulgou comunicado confirmando que o banco decidiu intervir ativamente nos mercados comprando títulos da dívida pública da Itália e Espanha para conter a força do contágio na zona euro e atenuar o pânico que toma proporções globais. Até agora, o BCE insistia que a responsabilidade principal para agir contra a crise era dos governos nacionais.
. Quase US$ 5 trilhões da dívida americana estão nas mãos países do G-20, incluindo bancos centrais. O Brasil, membro do grupo, quarto maior credor dos EUA, com US$ 211 bilhões, concordou que não há razões para vender títulos americanos, apesar do rebaixamento.

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