Tem duas faces contraditórias - uma positiva, a sustentação do nível do emprego industrial, evitando que ocorra aqui o que se deu nos EUA, por exemplo, a avalance de perda de postos de trabalho; outra negativa, o incremento de veículos individuais nas cidades, agravando os problemas da mobilidade. Isto porque o total de veículos novos nacionais licenciados também obteve desempenho recorde com um total de 3,6 milhões de unidades, resultado este 1,5% acima de 2012. Outra fatia é destinada às exportações, que em 2013, atingiram o melhor desempenho da história, com crescimento de 13,5%, totalizando US$ 16,5 milhões.
O fato é que a indústria automobilística produziu em 2013 3,7 milhões de veículos, elevando em 9,9% o desempenho em comparação com 2012 - o melhor da história do setor. Mas, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em dezembro, a produção recuou 18,6% sobre o mês anterior e 12,1% abaixo de dezembro de 2012. Essa tendência deve se afirmar este ano, inclusive em razão da redução gradativa do percentual de isenção temporária do IPI.
Esta é uma variável importante na cena econômica, com repercussões sobre a vida urbana. No Recife, estamos atentos; a consideramos no esforço de melhorar o funcionamento da cidade.
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