Os jornais de hoje reproduzem notícia veiculada pela Agência Estado dando conta de que Lula teria anunciado, oficiosamente, a permanência do atual vice-presidente da República, José Alencar, como seu companheiro de chapa no próximo pleito. A decisão se tornaria oficial na convenção nacional do PT, a se realizar amanhã (24). O presidente teria usado como argumento o jargão futebolístico: “em time que está ganhando não se mexe”. No entanto, mais do que o suposto bom entrosamento entre titular e vice, pesa certamente a geopolítica do voto. Alencar, mineiro, teria força para ajudar a consolidar a posição de virtual neutralidade do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), favorito na tentativa de reeleição e aparentemente pouco empenhado em ajudar o candidato do seu partido à presidência da República, Geraldo Alckmin. Minas é o segundo colégio eleitoral do país, ficando atrás apenas de São Paulo. Tem peso específico considerável na correlação de forças e no mapa eleitoral que brotará das urnas em outubro. |
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23 junho 2006
Alencar e a geopolítica do voto
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