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07 novembro 2006
Novo quadro político em Pernambuco, analisa dirigente comunista
No Vermelho (www.vermelho.org.br), entrevista de Alanir Cardoso à repórter Audicéa Rodrigues – que transcrevemos.
Passado o segundo turno das eleições, o presidente do PCdoB de Pernambuco, Alanir Cardoso, analisa o novo cenário que surge a partir da eleição de Eduardo Braga, do PSB, para o governo estadual. Para ele, “a nossa vitória é a vitória dessa nova perspectiva, da esperança, desse projeto mudancista das novas forças que governam o país”.
A eleição do socialista Eduardo Campos como o novo governador Pernambuco no dia 29 de outubro mudou o quadro político do Estado. E isso se deve, entre outros fatores, à opção do eleitorado pelo novo projeto de desenvolvimento para Pernambuco representado pela candidatura socialista, que apoiada por uma ampla aliança de partidos do campo progressista, entre eles o PCdoB, derrotou as forças conservadoras que há oito anos governa o estado.
Para o presidente do Comitê Estadual do PCdoB em Pernambuco, Alanir Cardoso, com os resultados dessa eleição se estabelece no estado um novo quadro político, uma nova realidade. “A coligação União por Pernambuco sofreu grande derrota. O PFL, que tinha a maior bancada de deputados federais do estado, nesta eleição só conseguiu eleger três deputados federais, o PMDB outros três, o PSDB dois e o PPS um deputado, sendo o PFL o partido que sofreu a maior perda de mandatos. Enquanto isso, além de eleger o novo governador, o nosso campo de forças elegeu neste ano a maior parte da bancada federal, com 16 deputados, e a maioria na Assembléia Legislativa”, destaca o dirigente comunista.
Ainda segundo Cardoso, criou-se uma nova realidade política em Pernambuco, na qual as forças que durante oito anos fizeram oposição ao ex-governador Jarbas Vasconcelos saem vitoriosas em uma ampla aliança de 18 partidos que se uniram no segundo turno em torno da candidatura de Eduardo Campos. “Uma aliança que sai da eleição como um novo quadro político com a vitória das forças progressistas e a derrota das forças conservadoras”.
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