28 novembro 2007

A prosa poética de José Amaro

De Maria Santos Suindara sobre o comentário de José Amaro registrado em postagem anterior (veja abixo) sob o título Cidade é como gente:

"Linda a forma poética da descrição da cidade do Recife feita por José Amaro Santos. Suas palavras representam anseios de muitos, creio.É função da sociedade cultivar o desejo de bem querer, cuidando do lugar onde vive e preocupando-se conosco e o que devemos deixar para os nossos filhos, netos, enfim, para a posteridade.

Vejo com muita tristeza a maneira como algumas pessoas jogam papéis eobjetos no chão, pelas janelas dos veículos, é como estivessem despindo-se, derruba-os no chão formando um rastro de sujeira, sem o menor constrangimento.

O calçadão e a praia de Boa Viagem constituem dois tempos: pela manhã estão impecavelmente limpos, durante a tarde tornam-se um verdadeiro horror! O cheiro de urina, fezes, lixo e incrivelmente, onde temos a cada dois metros, mais ou menos, há um ou mais cestos de lixos. Na areia, as pessoas e cadeiras de praia ficam cercadas por sujeiras.

Sou moradora de Boa Viagem, e na última quinta-feira, ao pedir a uma senhora para recolher o cocô de seu cachorro, a senhora disse-me que eu deveria comer as fezes do animal. E não as recolheu. Bastava olhar para o lado e ver folhas grandes caídas das árvores, e com boa vontade, recolhê-las. Lamentavelmente é esse tipo de pessoa que somos obrigados a conviver e vê-las destruindo algo já feito.

Um abraço e que todos os nossos desejos aconteçam!"

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